Campanhas APTSES
Comissões de Proteção de Crianças e Jovens em Risco
Instituto de Apoio à Criança
Estudos da ONU identificaram que as mulheres têm sido muito penalizadas neste contexto pandémico, sobretudo nas áreas do trabalho, da saúde mental e da violência.
Em termos laborais, são as mulheres as primeiras a serem sujeitas ao layoff ou a ficar sem emprego. São também elas que mais conciliam o teletrabalho com o trabalho doméstico, gerando grande dificuldades na conciliação da vida familiar e profissional. São as mulheres quem maioritariamente trabalham nos setores mais afetados pela pandemia: na saúde, na restauração, no turismo e comércio.
São também as mulheres que maioritariamente prestam cuidados informais a dependentes e ascendentes e, por isso, são elas que mais acusam cansaço e esgotamento. A nível da saúde física, as mulheres também estão mais sujeitas a perigos acrescidos: pensamos nas mulheres grávidas ou que foram mães neste período pandémico ou ainda aquelas que sofreram abortos espontâneos. Muitas mulheres vivenciaram completamente sozinhas estas situações.
Por fim, no que respeita à violência, sabemos que muitas mulheres ficam confinadas com os seus agressores.
É por este motivo que, em 2021, pretendemos assinalar o dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, com uma iniciativa que alerte a sociedade sobre o papel da mulher na pandemia.